Blackpink: Light Up the Sky é o novo documentário musical da Netflix, sobre o grupo feminino sul-coreano Blackpink. Ele foi lançado no dia 14 de outubro desse ano, e conta um pouco da história, processo de criação e apresentações importantes do grupo. É o primeiro documentário da Netflix sobre K-pop, e eu devo dizer que estou apaixonada!
A época de trainees
Caso você não saiba, na Coreia do Sul, antes de virarem idols, cada integrante do grupo passa por uma fase de trainee, oferecida pela company interessada. Durante essa fase, que nada mais é que um bootcamp, elas são treinadas para se tornarem artistas completas, então têm aulas de canto, dança, línguas estrangeiras (para quem não é fluente), entre outros. Geralmente, durante essa fase (que pode durar anos), os trainees moram juntos. No caso das meninas do Blackpink, a YG Entertainment realizou testes dentro e fora do país, sendo que Jennie entrou em 2010, Lisa e Jisoo em 2011, e Rosé em 2012.
Apesar de parecer algo incrível, é perceptível o trabalho pesado quem têm, e o que elas comentam durante o documentário é de como a pressão física e psicológica afeta todas. Rosé compartilha, em alguns momentos, que tinha alguns ataques de ansiedade e sofre de insônia por conta da pressão. Muitas vezes, elas não tinham tanto tempo livre, então imaginem como seria passar 6 ou 4 anos estudando em tempo integral de maneira exaustiva?! Sempre penso que, apesar do lado positivo de se tornarem artistas incríveis, até que ponto essa “perfeição” é saudável?
No estúdio de gravação
Umas das coisas que comentei nesse post, é de como eu adoro saber do processo criativo dos artistas que escuto. Logo no início, conhecemos um pouco de como cada integrante se comporta em estúdio, e do apoio que o produtor Teddy Park dá a elas. O que gostei de ver, além do tremendo profissionalismo de cada uma, é de como o Teddy fala de cada uma das meninas e de como eles, como uma equipe, querem imprimir, em cada canção, a identidade do Blackpink. Aqui, percebemos um pouco da vulnerabilidade de Rosé ao compor e não se sentir segura em compartilhar suas canções, por serem muito pessoais. No fim, o legal da música é isso, né? Possuir essa vulnerabilidade capaz de conectar com outras pessoas.
+Assista na Netflix: BLACKPINK: Light Up The Sky
Profissionalismo e o Blackpink no Coachella
Como comentei antes, elas trabalham muito! Além dos compromissos gerais, como reuniões, sessões de fotos, aparições, entrevistas, sessões de autógrafos, entre outros, elas estão constantemente ensaiando e se esforçando ao máximo para entregarem um trabalho de qualidade. E que qualidade, viu?! Sempre fico muito impressionada quanto vejo artistas cantando muito enquanto pulam e dançam de um lado pro outro no palco, porque é algo muito difícil, e as quatro fazem isso com perfeição.
Todo esse trabalho e profissionalismo levou Rosé, Lisa, Jisoo e Jennie a se apresentarem no Coachella, em 2019. Com isso, o Blackpink se tornou o primeiro grupo feminino de kpop a se apresentar no festival. Me diz se não é algo de se orgulhar?! É visível no documentário o quanto esse momento foi uma realização pra elas! Ainda mais por estarem em solo americano, durante um festival de música, e ter milhares de pessoas cantando suas músicas em coreano. Quando dizemos que a música quebra barreiras, é exatamente isso! Ao final da turnê, a gente consegue enxergar o quanto a música e a parceria delas é importante. Devo dizer que achei lindo ver as quatro chorando de emoção no palco, e sim, chorei junto!
Amizade e o poder de BLACKPINK
Sempre penso que, um dos segredos para se ter um grupo ou banda de sucesso é a amizade. É óbvio a parceria e a amizade que Jennie, Jisoo, Lisa e Rosé criaram, desde os anos de traineea até hoje. Em um momento do doc, Lisa e Rosé até comentam que, por não terem nascido na Coreia do Sul (Lisa é tailandesa e Rosé é neozelandesa), elas criaram uma ligação muito forte, e se apoiaram em muitos momentos. Por ser a mais velha, Jisoo me passa uma sensação de responsabilidade e serenidade muito grande. Acho muito legal ver que, em entrevistas internacionais, por exemplo, por não ter o inglês ainda fluente, as meninas dão todo o apoio e incentivo que ela precisa.
O poder de Blackpink está exatamente na força interior de cada integrante. Jennie compartilha com a gente que, durante os momentos de pressão por parte dos produtores e empresários, ela pensava: “Vou superar isso e vou mostrar a eles que valho a pena”. E fica claro que, não somente ela pensa dessa forma, mas todas são assim. Elas nos mostram essa força feminina em cada performance, em cada entrevista, e em cada música lançada.
Simplicidade e vulnerabilidade
Sempre gosto de ver que, por mais que tenha todo um glamour, os artistas que gostamos são gente como a gente, pessoas normais, com seus problemas pessoais, defeitos, qualidades e sonhos. Uma das minhas partes favoritas do documentário foi ver que, depois de toda a agitação dos shows, elas voltam a ser quem são, sem a máscara de “artistas”, podemos dizer. Conseguimos ver isso quando estão no carro, no dormitório fazendo uma sobremesa, ou compartilhando seus sentimentos.
Já tinha assistido? Me conta aqui embaixo o que você achou de “BLACKPINK: Light Up The Sky”!